A prática da oração, como você se eleva?

Não devemos pensar somente em proferir orações o dia todo, abstendo-se de obra alguma, pois não são palavras adjetivadas que convencerão a Deus sobre nossas necessidades, há pessoas que praticamente "exigem" de Deus uma atitude, conforme a sua vontade, e não a de seu "Pai". Imaginemos que déssemos a nosso filho, de três anos, uma grande e afiada faca? O que? não pode? mas ele está pedindo, pedindo muito, até insistindo em argumentos. É assim conosco, somos crianças e não sabemos o que pedir.
Devemos nos acostumar a buscar a presença de Deus em todas as coisas, no trato com os outros, no caminhar, no estar parado, no comer, no ouvir, no pensar, em tudo o que se faz. Pois a majestade de Deus está em todas as coisas com sua presença, ação e essência. Essa maneira de meditar, buscando a Deus em tudo, é mais fácil que se quiséssemos elevar-nos até Ele, meditando sobre assuntos espirituais abstratos (monumenta ignatiana, I3,510)
Mas pensando bem, que necessidade tem Deus de nossas palavras? se Ele "sabe de nossas necessidades, antes mesmo de lhe pedir-mos?" (Mt 6,8), Ora, o fim da recitação não é este (dar conhecimento) mas as palavras são necessárias a nós, não para Deus, pois estimulam nosso coraçao, despertam nosso desejo a nos elevar ao nosso Senhor e exercitam nossa qualidade de filhos dependentes de um Pai.

Muita Paz.

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