O fruto do orgulho.

Eis o que representa o orgulho. Não é uma fruta venenosa. É pior: é o verme venenoso na fruta boa. Não se trata mais aqui do publicano que se confessa pecador, mas do fariseu que se declara justo. A arrogância não é a perversão do que é já perverso, mas perversão do próprio bem. Os outros vícios  são temíveis  nos pecado; o orgulho porém, o é nas próprias obras boas.
E que adianta despojar-se dos bens para dá-los aos pobres e fazer-se pobre, se a alma, na sua miséria, se torna mais orgulhosa em despresá-los do que em possuí-los.
É preferível um rico humilde, a um pobre orgulhoso.

Santo Agostinho/Clodovis Boff, OSM.
A Regra de Santo Agostinho.

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