Prévia do Livro: UM DEUS...?

 DEGUSTAÇÃO DO LIVRO: UM DEUS, QUE DESEJOU NASCER HUMANO, QUE SE FEZ COMIDA?



SEGUE ABAIXO UMA PEQUENA DEGUSTAÇÃO DO LIVRO. 

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Apresentação:


A obra propõe uma chave de leitura que visa refletir

acerca da compreensão da revelação e manifestação do

amor de Deus em, e por meio de Jesus Cristo. O

Mistério Revelado. Isso, não apenas a partir dos dados

contidos na Sagrada Escritura, mas, a partir deles,

sugerir uma reflexão além do texto, novas perspectivas

acerca desta menagem salvífica como, por exemplo,

refletir sobre a aceitação de Jesus em padecer e morrer

numa cruz.

A reflexão vai além do “está escrito na Bíblia” embora,

todo conteúdo está, obviamente, nela, contido. Também

não se trata de uma “defesa” de um posicionamento

religioso, as reflexões, são destinadas a proporcionar ao

leitor uma reflexão pessoal sobre quem é Jesus Cristo e

o quanto Ele nos comunica Seu amor.

Outra questão igualmente profunda é a reflexão

acerca do motivo pelo qual Deus quis nos salvar e,

porque optou por fazê-lo em meio a tantas dores.

Há muitas questões no decorrer das páginas

seguintes, algumas poderemos juntos refletir sem,

contudo, exaurir todo seu conteúdo, outras, porém,

devido nossa limitação, jamais poderemos chegar ao

conhecimento de tais verdades.


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O texto central trata-se de o quanto somos queridos

por Deus que, durante toda nossa história, não mediu

esforços para comunicar seu imenso amor a nós, suas

criaturas. Todo enunciado foi colhido das reflexões

acerca da Paixão de Jesus Cristo.

A novidade sempre e eternamente será esta: Deus

nos ama e somos chamados a ser seus filhos. Esta

novidade, esta revelação, a comunicação desta “relação”

entre Deus e suas criaturas se concretiza plenamente

em Jesus Cristo que, por meio de sua vida, de provas

concretas, comunicou o amor do Pai a todas as

criaturas.

Nosso resgaste somente foi possível devido as graças

a nós concedidas por meio da Paixão de Jesus Cristo,

sem Ele, jamais poderíamos dizer que amamos a Deus

e, muito menos, poderíamos chamá-lo de Pai. Este é o

resgate, abriu-nos novamente uma porta que dá acesso

ao Pai, a qual, antes, havíamos fechado em definitivo

devido a nossos pecados, porque rejeitamos Sua

convivência, seu amor.


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Introdução:


O homem é um ser limitado, muitos dizem que nem

chegamos a utilizar nossa capacidade racional

satisfatoriamente. Todavia, o homem, é o único ser

capaz de perceber, de acreditar, de refletir sobre sua

própria morte, sobre um ser superior, sobre um deus, um

deus que lhe possa ouvir, que lhe possa atender em

suas necessidades pessoais e, em alguns poucos casos,

em suas necessidades sociais. Esse ser superior foi

sempre buscado na história do homem, todavia, quanto

mais se buscasse esse deus, mais ele se fazia distante,

morando em um alto monte, morando nos céus, ou, no

fundo do mar, ou, nas estrelas.

Esta capacidade, melhor dizendo, esta inclinação, a

encontrar um deus, deixou o homem, à deriva, sem nada

encontrar e, chegou a “produzir” algo que o pudesse

substituir. Isso ocorreu quase em todos os povos da

antiguidade e obviamente, resultou na possibilidade de

existência de vários deuses.

Nos textos bíblicos encontramos no Antigo Testamento

um relato acerca da “passagem” da percepção de muitos

deuses para apenas um só Deus. Do politeísmo ao

monoteísmo. Os relatos nos dão conta que o Deus

criador, de forma muito cuidadosa e simples, foi se

revelando a seu povo escolhido e estabelecendo com

este povo uma nova “relação” entre Deus e seus

seguidores.


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Já no Novo Testamento, temos a concretização desta

revelação, que ocorre por meio de Jesus Cristo, o qual,

desde sua concepção, do nascimento, vida pública, de

sua paixão, morte e ressurreição, revelou-nos a “face de

Deus” e o quanto este Deus deseja conosco estar e

permanecer.

Sim, todavia, Jesus Cristo, sendo Deus, e ele o é, não

poderia ter um “plano” diferente, um que ele não tenha

que se humilhar, nem sofrer, nem morrer por nós? Ele é

Deus, tudo pode. Por que então não foi diferente?

Esforcemo-nos para nunca mais pecarmos, não

porque este é um preceito com força de lei, mas

buscando corresponder ao amor que Deus nos

transmitiu. Recusar este amor, é ignorar a própria missão

de Jesus e tudo que ele sofreu por cada um de nós em

particular e, ainda o sofre.

Certamente, todos somos imperfeitos, mas, mesmo o

sendo, sabemos reconhecer o bem que nos fazem, o

quanto fomos amados por nossa mãe, nosso pai, nossos

irmãos, nossos amigos. Acaso não poderíamos dedicar

semelhante amor e agradecimento a um Deus que nos

amou a ponto de deixar-se morrer numa cruz para nos

resgatar, ou seja, para podermos novamente amá-lo e

conhecê-lo?

Eu e você não fomos convidados a uma batalha

contra outras pessoas, mas, para em busca do amor,

combater nosso próprio egoísmo e irradiar o amor por


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onde quer que andemos. O amor de Jesus Cristo, não o

nosso amor.

Jesus decepcionou seus seguidores, pois sua

proposta de salvação não era política, nem conferiria

superioridade a seu povo eleito perante a derrota de

outros povos.


Nosso convite é para sermos servos uns dos outros, é

para sermos instrumentos na mão de Deus que, por

tanto amor revelado, este instrumento não deve ser um

machado, mas um olhar que comunica o amor de Deus

Pai.


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A história humana e seus deuses


Mais que em qualquer outro tempo, a razão tornou-se

fundamento, onde as ciências, a nanotecnologia, a

robótica, a evolução e reinvenção dos meios de

comunicação, o comércio eletrônico, o multiverso, a

Inteligência Artificial, estas evoluções proporcionaram

modificações de tamanha relevância e velocidade nos

seres humanos e suas relações que é comum as

pessoas afirmarem que não acreditam que Jesus Cristo

tenha tido uma existência real conforme os relatos dos

livros do Novo Testamento. E, mais ainda, tantos mais

alegam que não há fundamento algum, sob a ótica da

razão, que os fatos narrados no Antigo Testamento

tenham realmente ocorrido.

A humanidade desde suas raízes têm feito desenhos

e estátuas de deuses e colocado neles suas esperanças.

Aquelas divindades eram, quase sempre, escolhidas

segundo a cultura local e cultuá-las era própria de

determinado povo, pois, assim, viam em seus deuses um

defensor. A escolha, portanto, não era livre e sempre

seguia determinada cultura e época e, às vezes, esta

“opção” era resultado de imposição política por reis e

imperadores que perceberam na prestação de culto uma

forma de manter o povo apaziguado.

Impressiona a quantidade de deuses cultuados

antiguidade e, para auxiliar nas reflexões seguintes,

mencionarei alguns deles, sem nenhuma pretensão


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comparativa e com o devido respeito para, apenas para

termos uma noção, uma ideia de como eram os cultos

entre aqueles povos e, ainda, o mais importante, o valor

que o politeísmo significava naquela época para todos os

povos ficando, com isso, evidente as razões que levaram

àqueles povos a terem uma grande dificuldade em

aceitar a crença em um único deus.

Abaixo a relação de alguns dos deuses da mitologia

grega, segundo a qual, moravam no monte olimpo, na

Grécia. 1

• Zeus; O deus do trovão, dos raios e relâmpagos.

Zeus tinha um grande desejo sexual, teve muitas

mulheres, vários filhos. A principal mulher era Hera. Ele

era o líder dos deuses do Olimpo, o deus responsável

pela terra e céus;

• Hera; Mulher de Zeus, era a deusa da maternidade.

Ela era ciumenta, vingativa e forte. Tinha ciúmes de toda

mulher que se aproximava do marido, e agia com

violência e vingança diante de cada mulher, amante ou

paixão do marido, bem como com os filhos que nasciam

da união de Zeus com elas;

• Poseidon; O deus dos mares, era o irmão mais velho

de Zeus, o mais tranquilo, segundo algumas versões da

mitologia. Ele governava os oceanos, permitia ou

desfazia tsunamis e tempestades marinhas. Poseidon

mandava nos peixes, nas baleias e demais animais

marinhos;

1


(https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/religiao/deuses-do-

olimpo)


9


• Atena; A deusa grega Atena era uma das mais belas,

deusa da sabedoria e da guerra, nasceu do primeiro

amor de Zeus, Métis. Métis também era a deusa da

sabedoria, podia se transformar em qualquer animal, o

mesmo poder que Zeus tinha. Quando o deus do trovão

soube que ela estava grávida, com medo de que se

fosse homem, ele lhe tomasse o trono, desafiou Métis a

virar um mosquito. Ela, sem saber da maldade, assim fez

para poder ganhar. Ele engoliu a mulher. Ela e Atenas

ficaram dentro de Zeus por anos. Quando conseguiram

sair, Atenas já estava adulta, liberta já com armadura e

mostrando-se mais forte que o, até então único, deus da

guerra – Ares;

• Ares; O deus da guerra, que ao contrário de Atenas

que era bondosa, via prazer no sofrimento alheio. Ares

gostava de brigas e de ganhá-las. Ele podia matar um

mortal apenas com um grito;

• Deméter; Deméter era a deusa das plantas, terra

cultivada e das estações do ano. Ela era a mãe de Core,

filha que teve com Zeus. Essa filha foi raptada por


Hades, o deus do submundo. Após o rapto, Core tornou-

se Perséfone;


• Apolo; Música e caça eram seus dons divinais. Apolo

sempre estava com sua irmã, voando sem asas, com

seu arco e flecha. Era filho de Zeus com Leto, irmão

gêmeo da deusa Ártemis;

• Ártemis; A deusa da noite clara, era uma arqueira.

Virgem e protetora das meninas indefesas. Ártemis era

uma bela caçadora que não queria se entregar aos

deleites sexuais, queria se destacar por seus dotes com

o arco e flecha;


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• Hefeso; O mais feio dos deuses do Olimpo, Hefesto

era o arquiteto do palácio do Olimpo. Muitas armas

foram forjadas por ele, inclusive a de Zeus, que era seu

pai. Sua mãe era Hera.

E havia muitos outros mais...

Como naquela região havia, ainda, uma grande

predominância dos egípcios, este povo também possuía

seus deuses, na verdade, mais de 2.000 divindades, tais

como Amon-Rá, Osíres, Ísis, ...

Temos também a grande influência dos povos

romanos da Antiguidade que eram politeístas, ou seja,

acreditavam em vários deuses, como, por exemplo,

Júpiter, Juno, Marte, Diana e muitos outros.

Por sua vez, a mitologia nórdica ou germânica foi

desenvolvida nos países escandinavos, ou nórdicos,

como as atuais Suécia, Noruega, Finlândia, Islândia e

Dinamarca, as quais também possuíam seus próprios

deuses, como Ofin, Freyr, Frigga e muitos outros.

Obs. O mencionar das divindades acima, não

pretende, de forma alguma, nenhum tipo de objeção, são

apenas mencionados como fator didático e histórico

como a própria história da humanidade.

Diante da apresentação de apenas algumas das

principais divindades cultuadas na antiguidade, podemos

perceber algo, relativamente em comum, entre elas, pois

tinham uma imagem ou uma forma que as representava,


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possuíam a imortalidade, possuíam poderes específicos

e eram invocados perante algum tipo de ameaça.

O ser humano realmente aparenta ter essa

necessidade de crer em um ser superior, imortal, em

alguém que possa governar eternamente, que possa

socorrê-lo em suas necessidades.

Ora, se sou um soldado do exército do rei e,

comumente, me dirijo a batalhas onde a morte parece

estar muito próxima de mim, tenho, por inclinação

natural, o costume de orar a um deus da guerra. Se sou

um lavrador e necessito da terra, preciso também da

chuva, ou, mesmo, da luz constante do sol, minhas

necessidades são voltadas para a natureza e a seu

respectivo deus e, em caso de doença, rogar ao deus da

saúde.

Neste sentido notamos que a definição de deus para

os povos antigos nasceram das próprias necessidades

humanas, ou seja, em outras palavras, foi criado pelo

homem para satisfazer as necessidades do próprio

homem em sua vida cotidiana, não existindo, porém,

nenhuma relação entre este homem e seu deus, a quem

acreditava-se que seria ouvido.

O fato mais interessante disso é quando um reino luta

contra outro e, um povo ora a seu deus pedindo a

destruição de seus inimigos. Fica claro que não se trata

de um ser supremo universal, que não reina sobre todos

os homens, pois, se assim fosse, ele não poderia


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destruir um grupo de pessoas visando atender o pedido

doutro grupo.

Outro fator importante é que ninguém era obrigado,

salvo determinação do rei, a servir, um determinado

deus, ou, exclusivamente, a somente um deus e,

portanto, eu poderia ser um seguidor de vários deuses

sem que isso pudesse lhe qualificar como infiel.

A imagem tida de tais deuses era sempre a de um ser

superior, que vive no infinito dos céus, no mais alto das


colinas, nas profundidades do mar, imortal, todo-

poderoso, e esta superioridade não permitia nenhum tipo


de relacionamento com o ser humano diferente como a

de um súdito, o homem era apenas um reles mortal, um

ser infinitamente inferior criado unicamente para servir

tais deuses com suas preces e oferendas que, muitas

vezes eram holocaustos.

Em nome de seu deus, cada povo, poderia se levantar

em guerra contra outro povo, matando-os desde

mulheres e crianças, tomando-lhes suas propriedades e

fazendo-os, aos sobreviventes, exilados como escravos.

Em meio a estes relatos, surge então a proposta de

existência de um deus que não pode ser visto, que não

permite imagens suas, que sempre existiu e que é

criador de todas as coisas, que não admite idolatria e

também que possa atender às necessidades de seu

povo. Surge então o Deus de Isac, Abraão e Jacó, temos

presença no mundo de Yahweh (eu sou) Ex 3 14-15.


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Este povo escolhido pôde caminhar com seu Deus e,

vejam bem, isso é importante, de agora em diante, o

politeísmo não seria mais permitido, ou seja, agora o

culto de adoração admitiria apenas a crença em um

único Deus e, ainda, este mesmo Deus passou a

desenvolver uma história de salvação a partir desta

experiência de encontro deste único Deus com seu

“único” povo eleito.

Naquele momento podemos notar que o primordial era

o resgate da percepção do povo da crença da existência

deste Deus, do único e verdadeiro Deus, pois o povo em

geral estava já muito habituado a ver inúmeros deuses

expressados por suas imagens e símbolos, os quais

eram divulgados pelos chefes das nações que, haviam

se esquecido da existência de seu Deus criador, do qual

ninguém falava e não havia imagem alguma.

Ainda sobre este importante momento, refletimos

sobre as várias vezes em que o povo eleito passou pelo

exílio. Imaginemos que o povo paulista, todo ele, deveria

abandonar suas residências e bens e migrar para o

interior de Minas Gerais para, os homens trabalharem

em lavoura e serviços braçais, as mulheres, como

serviçais nas casas disponíveis, as casas e bens dos

paulistas eram confiscados pelos mineiros que,

passavam a serem os proprietários legítimos daqueles

bens e, então, firmavam residência assumiam seus

comércios e constituíam novas famílias, mineiras

nascidas em São Paulo. Por sua vez, os paulistas

exilados em Minas também constituíam novas famílias,

em território mineiro, o que daí resulta num “povo


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impuro”, estes eram paulistas ou mineiros, temos os

diásporas. Imaginem esta questão perdurar por 100

anos? Imaginem que isso ocorra não somente uma, mas

três ou quatro vezes na história deste povo.

Por isso, este povo nutria sempre um desejo: o de ser

um povo fixo, possuir sua terra e isso se justifica,

obviamente, porque este mesmo povo era um povo sem

pátria que, por muitas vezes, teve suas cidades

invadidas e suas casas, bens e familiares confiscados e,

o restante das pessoas, exiladas para outros locais que,

lá chegando, suas condições eram semelhantes a

trabalhadores escravos e serviçais. Tudo isso gerou

naquele povo um desejo de possuir sua própria terra

prometida, sua pátria, onde ninguém nunca mais iriam

exilá-los de suas próprias casas.

Para alcançar este desejo milenar, aquele povo

também se viu no direito de rogar a seu Deus por sua

vitória em detrimento do fracasso de outros povos. Mas

como isso seria possível se este mesmo Deus é o

criador de todos os humanos. Acaso teria Deus que

apontar que preferiria manter uma parcela de seus filhos

vencedores em detrimento da morte doutra parcela?

Obviamente, o povo escolhido também não poderia

viver naquela situação, sendo um povo sem pátria, sem

origens, sem possuir uma terra natal, contudo, este

desejo funda-se no encontro de uma nova terra a qual

havia sido prometida por um Deus que era criador de

todas as coisas.


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Há muitos e muitos relatos contidos na bíblia (Antigo

Testamento) que nos falam deste desejo do povo

escolhido em vencer o povo pagão as custas de suas

orações. Não é difícil notar aqui a imposição de

superioridade de um povo sobre outro tendo como

fundamento a crença em um Deus único. Contudo, esse

desejo não deve ser marginalizado, pois, se tratam de

pessoas que manifestam seus desejos e sonhos perante

uma realidade que era palpável naquela época, afinal,

todos tinham seus deuses.

Mas ainda não haviam entendido que um Deus que

havia criado todas as coisas era, por consequência, o

Deus de todos os povos e de todas as nações. A terra

prometida, não era deste mundo.

Quase todo o Antigo Testamento nos fala deste desejo

de superioridade do povo escolhido, um desejo político,

um desejo de se tornar um povo que existe em sua

própria terra. Devido a este desejo, temos então muitas

frases atribuídas a Deus que aparentam uma distorção

no entendimento.

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